sábado, 11 de junho de 2011

Processos de Evolução

Finalmente acho que consigo compreender quando me dizem que a vida é a maior e a melhor escola que podemos ter.
Para isto precisei de 28 anos, tenho cá para mim que vou precisar de bem mais tempo para perceber outras coisas. Se algum dia as chegar a perceber. Ou por não conseguir compreender ou por não saber se quero compreender.

Não só a vida em si nos ensina coisas, mas as pessoas que ao longo da vida se cruzam comigo, me ensinam coisas.
Pessoas que faço gosto que se cruzem comigo no caminho, que me é indeferente que se cruzem ou até que podiam evitar cruzarem-se comigo. Tudo serve para aprender qualquer coisa.

Falta-me talvez aprender a dizer não. A confrontar e a saber lidar com isso. Mas isso são outros 300. Porque é que haveriamos de ter necessidade de ser desagradáveis?
Talvez porque não soubemos fazer a selecção correcta das pessoas que fazem parte da nossa vida. Transcende-me, mas é algo a aprender. Um dia.

É o aperceber-me que realmente tenho de crescer. Que não se pode ser sempre criança, ao contrário do que diz a música.
A música diz-nos muita coisa, mas como qualquer outro conto-de-fadas, é preciso ter-se cuidado com a música que se ouve. Porque quando damos por ela, não é a música que nos dá vida. É a vida que nos dá música. E aí já não sabe tão bem.
Não perdendo o fio de raciocinío, que começo a achar que nunca existiu e são meras ideias soltas que me vão saíndo dos dedos, é engraçado dar comigo a pensar e observar determinadas coisas, que nunca antes me haviam tomado qualquer unidade temporal da minha vida.
Deve realmente ser a isto que chamam de evoluír. Crescer. Não sou um entendido nessa matéria. Nunca quis ser. Mas algum dia havia de ser arrastado pela corrente do rio.

Aceito. E vou continuando a observar e a aprender.

A todos os que se cruzaram comigo, mas só àqueles que realmente contam,
o meu mais profundo obrigado, por tudo o que me deram a aprender.

1 comentário:

  1. Sir Dexter, o que eu gostei de ler este post. A vida é lixada e eu, tal como tu, também tenho saído aos poucos do conto de fadas em que sempre vivi e com isso tenho sido forçada a crescer.

    E crescer ao contrário do que dizem nem sempre é bom, nem sempre nos traz sorrisos.

    Sorrisos tinha eu, quando a minha única preocupação era decidir se ia passar o dia a trepar às árvores ou a nadar no rio.

    Hoje, nem uma coisa nem outra e as decisões a ser tomadas são daquelas que trazem consigo sempre consequências, boas ou más.

    Bem já estou a divagar demais e a perder a linha de racícinio que se calhar nunca houve.

    Só para dizer que gostei de te ler. Pronto é isso.

    E dizer que não é uma sabedoria, e uma lição que os meus 31 (31!! snif snif) anos ainda não me trouxeram...

    Big Kisses

    ML

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