Ora boa tarde a todos, um grande 2011 para todos, que tenham tudo de bom e que desejam. Há muito tempo que não me tem apetecido escrever, não é por mal, mas a falta de paciência é muita.
Hoje apeteceu-me!
Estava eu a chegar de almoço quando vi um artigo no "Público", entre muitos, que me lembra que o jornalismo está cada vez mais podre e sobretudo fraco. há que escrever por escrever, mesmo não sendo notícia é preciso inundar as pessoas com informação quase sempre em excesso.
A noticia em causa tem o seguinte titulo e sub-titulo:
"
Mais de 60 por cento das pessoas morrem nos hospitais"
"Cada vez se morre mais nos hospitais ou em clínicas - houve um aumento de 13,3 por cento em Portugal neste período."
Mais adiante pode ler-se....
"A casa como lugar para o fim da vida deixou de ser predominante e o problema é que uma parte substancial das unidades de saúde ainda não está preparada para lidar devidamente com a hospitalização da morte."
Ou seja, todos os dias abrem os telejornais a dizer que devemos prevenir a morte nas estradas, prevenir o trabalho sem segurança que origina X mortes por ano, mortes em acidentes avião, lembro-me de 500 tipos de mortes que andamos a lutar para que baixe o número. Agora temos que baixar o número de mortes em hospitais. Está tudo louco?! Claro que cada vez se morre menos em casa. Cada vez os hospitais têm melhores condições e conseguem responder às necessidades das pessoas, é natural que se procure os hospitais em alturas críticas, tais como quando se está a morrer. E mesmo nos casos de morte quase certa, os hospitais oferecem um melhor conforto a essas mesmas pessoas.
Estou-me a cagar se os hospitais não estão preparados. Preparem-se!
Olha o FM ainda faz parte deste Wasabi!!!
ResponderEliminarBom ano para ti também e para os restantes já agora!!
Há muito tempo que o jornalismo mete nojo, mas não podemos fazer nada... Infelizmente!
Grande ano FM! É bom saber que continuas vivo! lolol Sejas bem aparecido!
ResponderEliminarE quanto aos hospitais... longe.Bem longe! Preferia mil vezes morrer em casa, no meu porto de abrigo junto dos meus, do que no ambiente frio de um hospital.