terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Happy New Year!

Ora boa tarde a todos, um grande 2011 para todos, que tenham tudo de bom e que desejam. Há muito tempo que não me tem apetecido escrever, não é por mal, mas a falta de paciência é muita.

Hoje apeteceu-me!

Estava eu a chegar de almoço quando vi um artigo no "Público", entre muitos, que me lembra que o jornalismo está cada vez mais podre e sobretudo fraco. há que escrever por escrever, mesmo não sendo notícia é preciso inundar as pessoas com informação quase sempre em excesso.

A noticia em causa tem o seguinte titulo e sub-titulo:
"

Mais de 60 por cento das pessoas morrem nos hospitais"

"Cada vez se morre mais nos hospitais ou em clínicas - houve um aumento de 13,3 por cento em Portugal neste período."

Mais adiante pode ler-se....

"A casa como lugar para o fim da vida deixou de ser predominante e o problema é que uma parte substancial das unidades de saúde ainda não está preparada para lidar devidamente com a hospitalização da morte."

Ou seja, todos os dias abrem os telejornais a dizer que devemos prevenir a morte nas estradas, prevenir o trabalho sem segurança que origina X mortes por ano, mortes em acidentes avião, lembro-me de 500 tipos de mortes que andamos a lutar para que baixe o número. Agora temos que baixar o número de mortes em hospitais. Está tudo louco?! Claro que cada vez se morre menos em casa. Cada vez os hospitais têm melhores condições e conseguem responder às necessidades das pessoas, é natural que se procure os hospitais em alturas críticas, tais como quando se está a morrer. E mesmo nos casos de morte quase certa, os hospitais oferecem um melhor conforto a essas mesmas pessoas.
Estou-me a cagar se os hospitais não estão preparados. Preparem-se!

2 comentários:

  1. Olha o FM ainda faz parte deste Wasabi!!!

    Bom ano para ti também e para os restantes já agora!!

    Há muito tempo que o jornalismo mete nojo, mas não podemos fazer nada... Infelizmente!

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  2. Grande ano FM! É bom saber que continuas vivo! lolol Sejas bem aparecido!

    E quanto aos hospitais... longe.Bem longe! Preferia mil vezes morrer em casa, no meu porto de abrigo junto dos meus, do que no ambiente frio de um hospital.

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